sexta-feira, 8 de junho de 2012

Areia branca e água turquesa fazem pintura em Whitehaven







Um pedaço do céu. É assim que a praia Whitehaven (algo como enseada branca), na Austrália, é muitas vezes chamada por quem tem o privilégio de visitá-la. Não é para menos. As areias são branco-neve, pois são formadas quase exclusivamente por sílica, principal componente do vidro. Os grãos são tão finos que o visitante sente estar pisando em farinha, e para completar, o mar é azul-turquesa. Como se não bastasse, os cerca de sete quilômetros de extensão da praia ficam praticamente isolados da civilização, na ilha Whitsunday, a maior das 74 ilhas que formam o arquipélago de mesmo nome, no nordeste do país.




Mas o melhor ainda está por vir: graças à mudança da maré, a pequena baía localizada na ponta norte da praia guarda uma mistura peculiar da areia com o mar. É como se tivessem batido a água com a areia. Na mistura, em vez de a areia ir para o fundo e ficar invisível, ela permanece aparente, em meio ao azul da água. O resultado é uma pintura natural impressionante de azuis e brancos.

Em geral, chega-se a Whitehaven de barco. É possível escolher entre alguns passeios que geralmente incluem outras paradas além da praia, como em Great Barrier Reef (Grande Barreira de Corais, em tradução literal), maior recife de corais do mundo. No mar, viaja-se na companhia de tartarugas, golfinhos e peixes, que não são muito difíceis de se encontrar na região e podem ser vistos também na praia. Quem quiser pode ainda fazer passeios de helicóptero ou avião e ter uma visão privilegiada das cores de Whitehaven.

A grande quantidade de animais aquáticos nas ilhas Whitsunday também traz um incômodo. Dependendo da época do ano, quem quiser entrar no mar da paradisíaca Whitehaven tem que usar um traje resistente ao toque das águas-vivas, muito comuns na região. Mas nem de longe isso atrapalha a sensação de se estar no paraíso.

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