segunda-feira, 16 de julho de 2012

Praias do Caribe estão mais acessíveis com voos diretos do Recife



Já pensou em ir ao Caribe? Se não, está na hora de começar a cogitar. Um dos destinos mais procurados por casais em lua de mel e turistas mais aventureiros está mais fácil de ser desvendado pelos recifenses. Isso porque a Capital pernambucana passou a contar, desde o último sábado, com rotas diretas para o Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá, pela Copa Airlines, que passa a operar com quatro partidas semanais do Recife.

Recife é a sétima cidade brasileira a ter uma ligação direta com o Panamá, passando a distar sete horas de voo para o “Hub das Américas”, como é conhecido o terminal aeroportuário na capital do Panamá, onde é possível fazer conexões para mais de 60 destinos na América Central, Caribe e até Estados Unidos. Há opções de partida para México (Cidade do México, Guadalajara, Monterrey, Cancún), Cuba (Havana), Bahamas (Nassau), Canadá (Toronto), Aruba (Oranjestad) e Philipsburg (St. Marteen).

Os mais recentes destinos a entrarem na rota da Copa, junto com Recife, são Curaçao, Las Vegas (Estados Unidos) e Guanacaste (Costa Rica), além de Iquitos, no Peru, cujo trecho será vendido a partir de julho.

Antes da rota direta, turistas locais que pretendiam voar à região precisavam procurar voos a partir de outras seis capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre e Brasília) em que a Copa opera. Outra saída era se deslocar para o Sudeste ou Centro-Oeste para ter acesso à malha internacional da Gol/Varig, que trabalha com o destino. Atualmente, a companhia aérea brasileira conecta São Paulo, Rio e Brasília ao arquipélago de Punta Cana, na República Dominicana, além de Aruba, Colômbia e Curaçao.

Mas por que comprar uma passagem a um destino de perfil parecido com o do Nordeste, com praias de águas quentes e resorts? Para o gerente geral da Copa Airlines no Brasil, Marcos Calixto, a aposta é um perfil de voo de negócios e de turismo por uma demanda antes reprimida. Tanto é que a empresa prevê que, até dezembro, os voos passem a ser diários do Recife.

“Acreditamos que o Recife vai usar esta rota, porque o litoral do Caribe é diferente daqui, tem uma beleza diferente. Além disso, tem uma riqueza cultural, com Cuba e Jamaica“, afirmou Calixto. “No Panamá, há ainda várias opções de free shop para compras de artigos sem sobretaxa de imposto no hub”, ressalta o gerente.

Outro atrativo da nova rota, além do menor tempo de voo, é o valor competitivo de passagens. Os bilhetes, neste início de operação, custam a partir de U$ 557 dólares, para o Caribe, e pouco mais de U$ 700, para os Estados Unidos. Além disso, a Copa passou a fazer parte, recentemente, da rede da Star Alliance, um dos maiores programas de milhagem do mundo.

“Também temos uma estrutura rápida e enxuta, com seis bancos de voos que permitem que os voos de chegada coincidam com os de partida. O tempo de espera de conexão é de 40 minutos a uma hora”, explica Gilson Azevedo, coordenador de vendas da Copa no Recife. Isso é possível, segundo Azevedo, porque a companhia registra uma taxa de pontualidade em mais de 90% do voos e uma taxa de regularidade (ou seja, de voos não-cancelados) em 95,7% dos casos.

Apesar da parada no Panamá, não são requeridos visto e vacina contra febre amarela no hub; se o destino final assim exigir, essa cobrança será feita no último desembarque. A aeronave que serve Recife é um Boeing 737-700, produzido pela Embraer, com 112 lugares na classe econômica e 12 assentos, na executiva. O serviço de bordo inclui atendimento open bar (duas refeições, snacks, uísque, vinho, sucos, refrigerante e água). Quanto ao entretenimento, as telas de TV não são individuais neste modelo. “A partir de dezembro, pretendemos trazer o Boeing 737-880, com capacidade para 156 passageiros e com TVs para cada assento”, comentou Alessandra Tortora, gerente regional de vendas da Copa.

Destinos mais procurados

Ao se falar em viagens pela América Latina, e agora com a chegada das férias de julho, os primeiros lugares que vêm à mente dos pernambucanos são Santiago do Chile, Buenos Aires, na Argentina, e Lima e Machu Picchu, no Peru. Para quebrar essa cultura turística dos brasileiros com os “hermanos”, a estratégia é enfatizar os destinos “must-see”, como Punta Cana, Bahamas e Aruba, mas também explorar outros destinos vizinhos na região.

“Já estamos com uma procura grande por Las Vegas, nos Estados Unidos, mas também há muito interesse pelas praias do Caribe”, informou Gilson Azevedo, gerente de vendas da Copa. Menos conhecidos, alguns países merecem mais atenção por parte dos turistas, a exemplo de Curacao e St. Barth, nas Pequenas Antilhas, com suas arquiteturas holandesas e francesa, respectivamente. Junto com Aruba e St. Marteen, essas ilhas se destacam como destinos hypados por artistas como Beyoncé e Amy Winehouse (na época da rehab) e pelo decanso. Kitesurf, mergulho com snorkel e vela são algumas das opções de práticas náuticas.

Mas, se preferir agitação, a pedida é ir a Punta Cana, na República Dominicana, que recebe 4,5 milhões de turistas por ano, com seus resorts de luxo, ou ,ainda, Bahamas, Jamaica e Cuba - destinos notáveis pela música caribenha, como reggaetón e zouk. Seja qual for o destino, é bom separar roupa de banho, que com a combinação sol ano todo e água azul-turquesa será difícil não se deleitar.

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