A capital de Portugal está se tornando um dos polos artísticos mais atraentes do circuito europeu. Em meio a crise econômica que atinge o continente, artistas e turistas em geral escolhem a cidade de Lisboa pelo baixo custo de vida e pela eversão que fascina. Mesmo com a extinção do Ministério da Cultura, e com isso a redução dos investimentos em programas culturais, Lisboa vem atraindo turistas e muitos jovens artistas de várias partes da Europa.
O angolano Yonamine, 37, admira tudo à sua volta e diz: "É a luz. Lisboa tem uma luz que não se encontra em nenhum outro sítio na Europa". Sítio, em português de Portugal, significa lugar.
A cineasta francesa radicada em Berlim Leila Albayaty, 30, acha que a diferença está no cotidiano. "Muita simplicidade, diferente da Europa fria",
A dica dos artistas para sobreviver sem apoio do governo ou da iniciativa privada é viver em Lisboa, mas não viver de Lisboa. A circulação de “cidadãos europeus” por todos os países torna essa ideia mais viável.
A polonesa Joanna Latka, 34 anos, criou um coletivo de gravuras com dez artistas, sendo sete portugueses, uma sérvia e uma italiana. Os integrantes mostram e vendem os trabalhos Europa afora garantindo a sobrevivência, além de promoverem cursos de formação para estrangeiros.
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