A empresa francesa Allard conseguiu um acordo na Justiça e pretende
construir dois hotéis na capital paulista – no antigo hospital Umberto
Primo, também conhecido como hospital Matarazzo, a uma quadra da avenida
Paulista.
Fechado desde 1993, o prédio aguardava liberação do Ministério
Público há quase duas décadas, por conta de uma ação pública que impedia
novas construções no prédio, segundo informações do jornal Folha de São Paulo.
Conforme apurou o Hôtelier News, o próximo passo
será a avaliação dos órgãos como o Condephaat (Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e o Compresp
(Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e
Ambiental) para seguir com a emissão das licenças que autorizam o início
das obras de reparo do imóvel.
Tombado desde 1986, o prédio foi comprado por cerca de R$ 120 milhões
e deve receber mais R$ 1 bilhão para a construção do complexo, que terá
também shopping, parque aberto ao público e centro cultural.
Associações de moradores abriram a ação, em 1999, questionando a
proposta do grupo francês que havia conseguido que o prédio fosse
“destombado” para a construção.
Agora, a empresa compradora garantiu que vai cumprir as regras
estabelecidas quanto ao tombamento. Um TAC (Termo de Ajustamento de
Conduta) foi assinado com o Ministério Público para tanto.
Na capital francesa, a Allard já realizou projeto semelhante com o
Hôtel de la Marine, localizado num palácio histórico e revitalizado pela
empresa. Outro prédio restaurado pelo grupo foi o do Le Royal Monceau,
antigo palacete dos anos de 1930 que foi reaberto como hotel em 2010, na
capital francesa.
A previsão é que, após o início das obras, o prédio paulistano esteja pronto em quatro anos.
Fonte da matéria: Hôtelier News a pedido de Dênis Matos
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